Será uma utopia?

Yôga for all...whith respect!

Feliz ou infelizmente, estou ligado a um Mestre muito polémico. Não é só o que faz. É ele. É muito carismático. Ocupa muito espaço. Faz muita coisa acontecer. Põe muita coisa em causa. Quebra preconceitos, abre novos espaços... Gera em muita gente uma emocionalidade desmedida. Fanatismos pró e contra. Do mal o menos, eu prefiro sempre os pró. E neste caso não me importa de ser acossado por alguma polémica. Mas que muitas vezes chateia...disso não tenha dúvidas!
Um pouco de racionalidade e respeito, ás vezes, parece mais que uma miragem, parece uma autêntica utopia!
Há uns tempos atrás, na sequência de mais umas implicanciazinhas na net, TENTEI dar um pouco de agua na fervura. Este blog também parece precisar!
Repito as mesmas palavras:
"Yôga is a word that means a lot. A lot of different
things too many different people, in various contexts.

Most popular meaning are: Union, integration.
Usual means not only the goal, but also the way to get there.

For me is: "Any methodology strictly practical that drives to samádhi"

There are lots of methods and masters. Lots of techniques. Millions of Yôgins through more than 5000 years of Yôga history. This philosophy is practice and studied in almost every culture today, everywhere. Inside almost every religion group, and outside all of them. Infinite understandings are produce of all that huge world which respond under the name of Yôga.

Diversity! Flexibility.

OPTIONS! OPTIONS TO CHOOSE FREELY, what you want, how and with whom you want, and for what you want.

If Yôga is LIBERTY, be free! Make your choices. Take a option. What ever....

Live your path, with pride and conviction, but always in respect for others options.

Live and let live.

Lets share our differences whit tolerance and respect. In an ethic and elegant way. The way of Yôga... (is it?)

After all, Yôga is Union. We are united. We are integrated. Joined and completed!

Good practices. "

12 comments:

PsiTra said...

OPIONS! OPIONS para todos! lololol
Também concordo...desde que as pessoas à partida possam saber em que se estão a meter...

PsiTra said...

lol este luis curte mto viajar n maionese... :P

eu qd entrei n fap já sabia no que me ia meter...o mesmo em relação a medicina...é claro que houve coisas que não sabia, estou lá para aprender, mas a "bitola" onde assentam os carris já era conhecida...sabia que não ia encontrar uma via para o pacifismo mundial ou uma forma de meter o homem na lua (pela primeira vez lolol).

António said...

Concordo com os dois.

Mas o Yôga ainda é algo mais recente na nossa sociedade. E menos estavel e institucionalizado. E sobretudo,é algo tão diverso e evolutivo, que é impossivel saber em que nos vamos meter.

Começas em um local, e esse mesmo local no próximo ano ja é outra coisa. Agora multiplica isso por 108 milhoes de coisas diferentes...

Ao menos fica o mistério e a aventura!

António said...

P.S. Ao menos o Metodo DERose está bem claro, explicito e publicado o que é.

Está lá explicito a estrutura, como fazê-la, o que se aconselha e desaconselha. E dentro de todas as técnicas e indicações cada um explora conforme quer. Simples e claro.

Aprofundar mais? Com quem?, sozinho?, onde?, ser instrutor?, formação profissional?, etc,são opções individuais, que no caso da Uni-Yôga até estão bastante bem estruturadas e estáveis e também bastante explicitas (quando se compara com as outras opções no mesmo mercado). E cada um faz o que quer, se e na medida que quer...

Até há um mestre (DeRose) que tem um livro de leitura óbrigatória para quem deseja praticar Yôga (nas escolas que seguem os suas orientações didáticas)cujo o titulo é: saiba no que se está metendo!

Só que as pessoas leem e cada um interpreta o que lá está escrito á sua maneira...conforme as suas espectativas, esperanças e instabilidades do momento...

Depois quem quer pratica e têm as suas próprias vivências e entre paixões e desilusões cada um faz os seu sjulgamentos e manda os seus bitaites...

E afinal a questão é sempre a mesma: em quem acreditar?

Resposta: a verdade é aquela da qual temos consciência!

PsiTra said...

são opções individuais, que no caso da Uni-Yôga até estão bastante bem estruturadas e estáveis e também bastante explicitas (quando se compara com as outras opções no mesmo mercado). - concordo mas só quando em conjunto com o que vem entre parêntesis.

PsiTra said...

lolol agora é: OPCIONS! OPCIONS TO CHOOSE FREELY

eheheh este gajo é um fish eheheh

António said...

"Acho que o pior que se pode fazer aos valores de algo e juntar tudo no mesmo pote.."

Tb concordo!Generalizações são falta de inteligência (discernimento), faltas de respeito pelas diferenças e cobardias...

Em geral eu respeito porque sim! As minhas regras básicamente são mais ou menos assim:

1- Se nao conheço respeito.

2- Se me respeitam respeito.

Se me tentam prejudicar luto. Nem que seja ignorando...

Não é porque devemos nada a niguém. No meu entender não devemos. É simples sentido pratico e sociabilidade.

Parece-te equilibrado?

António said...

Pedro:

Querias o quê?

O Yôga no ocidente ainda mal tem 50 anos, e prima pela diversidade, e antagonismos entre os próprios particantes, instrutores e escolas...

Por uma lado é bom. Não está amarrado. Pode ser mais individual e evoluir mais de acordo com as necessidades e desejos de cada um.

Por outro lado, para um iniciante desinformado que toma o Yôga como um todo indeferenciado, entra em um ginásio e é tipo ....roleta russa!

Será que vai praticar relaxamento, flexibilidade, ter uma aula de filosofia, fazer culto a um guru, cantar cantorias misticas, beber urina, despertar o terceiro olho com um prego...?

É A aventura!

Felizmente há cada x mais sites, livros etc...onda cada um se vai posicionando como é.

Para quem nao conhece nada fica baralhado. Muito baralhado Têm aqui chegado pessoas que procuraram na internet e ficaram apenas a saber que "é um mundo". O que até é bom pois ficam meio alerta e desconfiadas...um bom começo diria eu.

A minha resposta? R: Sim, é um mundo de diversidade. Todos estão certos e são bons. Cada um há sua maneira. Cabe a cada um procurar aquilo com o qual se identifica e quer mais.

Com um pouco de sorte os meus alunos até se identificam com esse posicionamento de respeito mutuo...

Nada mais há a fazer que respeitar as diferenças e confiar na inteligencia de cada um para saber o que é melhor para si! Afinal...somos adultos e vacinados, certo?

PsiTra said...

lol a partir do momento q há alguém q n tem nenhum licença oficial para dar formação (pois não existem!) começa a tentar boicotar os outros dizer q eles n têm formação...n m parece grande respeito, ou fazer federações de yôga quando só os que praticam o seu tipo é que fazem parte. 50 anos? o salazar fez mais em menos tempo e ele não tinha ideias tão grandiosas como evolução e progresso...pelo contrário!

eu axo q o q faz isto sinceramente é ninguém saber afinal o que é yôga!e parece-me que isso interessa a quem ensina pois como pode ser tudo, pode-se fazer tudo, yôga é tudo...e não é nada. enfim cada qual cava a sua cova...é pena é que seja à custa dos que vão ao engano!

e eu volto a dizer que gosto de praticar yôga (grande parte das técnicas)...só me interrogo, quanto tempo até o gajo das bolas de energia, o dillman, dizer que o método dele é que é yôga? :) se calhar não, era mau para o marketing...

António said...

O primeiro paragrafo concerteza nao era para mim...alias vai exactamente contra o que eu disse antes!!!! Envia a correspondência para as moradas certas...

Já sobre o segundo...

Para mim diversidade não é falsidade. E acredito que a maioria dos instrutores de todos os 108 tipos de yôga (yoga e ioga) são honestos nas suas intenções.

Teorias da conspiração são para ti...

Mas concordo contigo quando dizes que "yôga é tudo...e não é nada. enfim cada qual cava a sua cova..."
(Vê o meu último post...)

Por isso eu vou fazendo um esforço sincero para ir saindo desse filme!

António said...

Tenho duas amigas–conhecidas aí em Lisboa que foram experimentar yoga com uma senhora muito “madura” e de influência budista (não explicitamente). A coisa foi tão “boa” que elas a partir de aí nem querem saber de conhecer outros tipos de Yôga, já que para elas é tudo uma coisa só…tudo igual! E fazem publicidade ao sete ventos que é religião pois elas fizeram invocações a “espíritos” (espíritos bons do Budismo segundo a instrutora), e a professora disse-lhes para levarem roupas todas brancas (e largas) pois era cor de pureza e nada de exibições materialistas, e ainda se reuniram no vestuário uma série de alunas (tb bem “madurinhas”) a falar de “energias” e curas variadas. E em maldicências várias, claro…O mais engraçado é que essa professora é muito fashion e influente entre “tias” da linha…(elas foram por recomendação de uma tia!!)

Em apenas uma aula elas ficaram queimadas para todo o Yôga! Incluindo para o meu que nada tem a ver com nada disso! Todos levamos por tabela… ninguém é inocente! Eu também não sou “perfeito e puro”, isso é certo…

Sim, de facto é a lei da selva. Como eu próprio admiti, esse tal de respeito mútuo parece uma utopia, e eu até nem curto muito utopias… Confesso que embora tente estar na minha e “viver e deixar viver”, o próprio “mercado” (principalmente os novatos e os radicais) exige posicionamentos claros. E no fim eu vou ter de assumir claramente lados e fazer escolhas, e lutar por elas… porque, para além de todas as tangas de independências e liberdades que damos a nós mesmos, ninguém está de fora! Nós próprios assumimos: tá tudo ligado, não é?

Mais tarde ou mais cedo…rendo-me.

António said...

P.S. Por enquanto ainda não me rendi completamente.

Para mim o Yôga é algo que gosto e respeito muito. È algo sério. É a minha profissão. È uma grande parte da minha vida. Uma parte importante. Até sou casado com uma outra instrutora (que é diferente de mim e pensa diferente).

Imagino que para quem esteja de fora seja só rir. E que seja curtido vir implicar e mandar bitaites e criar polémicas gratuitas, falar dos outros, basear-se em “ouvi dizer”, etc, e até fazer catarses pessoais…é mais fácil criticar os outros que olhar para os próprios “podres”! Cada um com as suas necessidades.

Mas peço respeito pela minhas diferenças. E pelo que eu faço. Eu procuro respeitar os outros. Tenham a cordialidade e educação de responder na mesma moeda.

“sorir”: até curti os teus comentários. Mas não curto anonimatos, que na realidade são cobardias…

A minha onda é esta: enquanto conseguir este espaço não será um ataque e defesa de pessoas e ideias que não estão no debate. Discutir as ideias sim, dentro dos meus (muitos) limites e condicionamentos…de resto ninguém é obrigado a comentar nada. Às vezes até prefiro…