Yôga e liberdade

Yôga e liberdade - Prefácio

Um amigo perguntou sobre o Yôga, o papel do mestre, como fica a liberdade… E já não foi o primeiro a perguntar sobre o assunto. A maioria das pessoas desconhece o que é o Yôga , ou um Mestre de Yôga e, por isso, desconfia do conceito. Foi mais um bom pretexto para reflectir e pôr as ideias bem claras e em ordem.

Tudo o que vou escrever é bastante simples. Diria que é óbvio! Quem não concorda não vai passar a concordar. Espero que quem tinha dúvidas e interesse na questão possa ter mais alguns elementos para formar a sua própria opinião.

Como é extenso ficam aqui os tópicos principais:

Conceito de liberdade
Liberdade epistemológica
Liberdade de escolher o Yôga
Liberdade de escolher entre os muitos Yôgas
Liberdade dentro de cada Yôga e dentro do SwáSthya em particular
Liberdade de evolução
Um método completo e individualizado
Liberdade na relação Mestre – discípulo
Liberdade institucional
regra básica de segurança
Somos normais!
Pessoas lúcidas…
Transparência e criticos
Anti –manipulação
Liberdades cívicas
Tendências radicais
Liberdade de realização pessoal e profissional

Yôga e liberdade

O Yôga é uma procura da própria consciência (chit), ou o auto-conhecimento. Para alguns é uma busca de eternidade (sat = existir) ou imortalidade. Muitos querem a felicidade (ánanda). Para outros é uma busca de Liberdade, saude, bem estar, de Deus (nem vale a pena começar a discutir o que Deus é, ou deixa de ser, neste contexto), e muitas outras coisas se podiam acrescentar nesta lista. Tudo isso não é contraditório entre si. Nem mutuamente excludente, antes pelo contrário. A mim, o que mais me estimula é o conhecimento. O autoconhecimento. O que menos me diz é a felicidade (acho que é típico português!). O que é a felicidade? Satisfação, bem- estar, prazer? Também lá está, mas não é o móbil…~

A que propósito e em que sentido aparece (ou não) a liberdade, neste contexto?

Conceito de Liberdade

Liberdade é uma palavra muito usada. Diria até abusada!

Aqui refiro-me a liberdade de escolha! A possibilidade de escolher entre várias opções, de fazer ou não fazer algo, sem coação de qualquer tipo.

Outros eventuais sentidos, mais “transcendentes”, da palavra são para aqui…transcendentes!

Liberdade formal

O Yôga é algo livre, desde logo , do ponto de vista das “categorias epistomológicas”. Classifica-se como filosofia, sem pretensões a ser “ciência”, absoluto ou objectivo, seja lá o que isso for. Isso desde logo o desata de prisões formalisticas e metoldológicas que visem supostas “garantias de verdades inabaláveis”! É pura e simplesmente: auto-conhecimento. Cada um pode indagar o que e como quiser, sem restrições.

Liberdade de escolher o Yôga

A liberdade no Yôga garante-se desde o inicio pela liberdade de o praticar, ou não. O Estado não obriga, e nem sequer incentiva, ninguém a praticar e estudar esta filosofia. Os pais também não o costumam fazer, antes pelo contrário. O Yôga no ocidente ainda é pouco e mal conhecido e logo pouco e erráticamente valorizado. Por isso, só pratica quem quer e porque quer, e pode. Se e enquanto quer. E com quem quiser. Ou até sozinho!

Mas também quase nada pode impedir alguém de adoptar esta filosofia de vida. Só a falta de vontade sincera do adepto. Afinal, só requer tempo (o mais valioso dos bens!) e pouco mais do que 2m2!

Liberdade de escolher entre os muitos Yôgas

Pode-se escolher que tipo de Yôga se prefere. Há tantos! De várias linhas, enquadrados por várias tradições culturais, dentro das várias religiões e fora de todas elas, e em quase todos os lugares do mundo. Os métodos também são múltiplos e bem distintos. E ainda se pode optar (ou por falta de opção…) por praticar algo não sistematizado. Há muitos Mestres e escolas e até variadas denominações: Yôga, Yoga, ioga. Até está na moda desenvolver metodos de Yôga , sem lhe dar nome de Yôga, ora para escapar a preconceitos e paradigmas, ora para “descobrir de novo a polvora” e reinventar a roda!

Liberdade dentro de cada Yôga, e dentro do SwáSthya em particular

Dentro de cada estilo e método é comum haver infinitas variantes para se encaixarem quase todas as vontades.

Veja-se o caso do Swásthya Yôga, aquele que escolhi e melhor conheço.

Pode-se praticar sozinho apenas apoiado em material didáctico (livros, DvD´s, Cd`s, vídeos, etc). Há quem pratique em ginásios, afins, escolas variadas, faculdades, etc., tudo com instrutores diversos, o que desde logo torna quase tudo diferenciado. Vários vão-se apoiando em cursos esporádicos de aprofundamento e especialização. Alguns valorizam a filosofia de vida outros nem por isso. Outros optaram por escolher alguma escola recomendadada pela Uni-Yôga, e são muitas e todas elas diferentes: diferentes alunos, instrutores e directores, espaços, etc. (muito embora procurem identidade comum em vários aspectos operacionais). Ou seja, mesmo só dentro do leque das escolas recomendadas pela Uni-Yôga também há muitas opções.

Liberdade de evolução

Os practicantes são livres de se aplicarem na medida que quiserem e evoluírem nessa mesma medida. Só galgam graus de aluno se e na medida que querem, e só passam a instrutores se o desejam (e merecem obviamente!). Até existe a possibilidade de nem praticar Yôga se chegarem à conclusão que afinal não era isso que queriam e já ficam satisfeitos com Bio-ex, que não é filosofia e não tem compromisso algum. Há ainda a possibilidade de regredir e dar passos atrás, caso a evolução tenha sido demasiado rápida ou um engano (voluntário).

Um método completo e individualizado

O Método DeRose de Yôga Avançado é muito completo e flexível. Permite explorar quase todos os recursos técnicos que existem no Yôga. E, embora tudo esteja perfeitamente sistematizado, a estrutura da prática é tão flexível que cada um pode evoluir na prática consoante os seus gostos e necessidades.

Liberdade na relação Mestre - discípulo

Caso o praticante decida voluntariamente estudar e praticar mais, e queira aprofundar a sua evolução nesta filosofia de vida, encaminhando-se para ser instrutor (consoante regras claras e pré-estabelecidas) acaba por naturalmente se estabelecer a relação entre si, o discípulo, e o seu Mestre. E também aqui se mantém a liberdade plena.

A relação entre Mestre e discípulo é pautada por esse valor supremo: a liberdade.

Primeiro: Mestre é um profissional. Um especialista que conhece profundamente uma arte ou técnica, o bastante para instruir e/ou supervisionar outros especialistas. Alguém a quem se reconhece competência para nos orientar. E essa orientação é essencialmente inspiração. É a identificação que nos faz escolher esse Mestre. Dessa identificação de fins e meios nasce a União de um discípulo com o seu Mestre e vice-versa. Identificação quanto aos fins (Liberdade, Sámadhi, divulgação e dignificação do Yôga, defesa dos seus praticantes e profissionais, etc) e quanto aos meios (métodos: de Yôga, didácticos, profissionais, políticos, etc).

Segundo: é o discipulo que escolhe o Mestre. A iniciativa e decisão é sua. E só existe vinculo se, porque, na medida e enquanto as duas partes querem! Mais livre que isto não existe.

Ou seja…

Ninguém pode obrigar alguém a ser seu discípulo ou seu Mestre. Ninguém pode impedir ninguém de deixar de ser discípulo ou deixar de ser Mestre. O discípulo não pode obrigar o Mestre a ser como lhe vai dando mais jeito, nem o Mestre pode obrigar o discípulo a seguir seja o que for. Esta regra é básica e fundamental. Não há poder coercivo. Não há coação, logo cada um decide por si e para si, em cada momento. O poder é total de ambas as partes. É impossível uma parte obrigar a outra seja ao que for.

Se a certa altura um discípulo decide que não quer continuar a sê-lo, por qualquer motivo (qualquer um é licito e suficiente), simplesmente deixa de o ser. Se quiser afasta-se, o que acaba por acontecer naturalmente. Caso alguém teime em estar junto mas contra tudo e todos, tentando condicionar os outros e o Mestre, persistindo em pertencer a algo que não gosta e não quer (!?!), ainda assim, não há sanção a aplicar! O mais que pode acontecer a um “chato” é o Mestre exercer a sua liberdade (alguns esquecem-se que a outra parte também tem a sua liberadde) de não querer ser mais seu Mestre! Para quê, se está contra o que ele recomenda?! Pode acontecer que o Mestre e os colegas não queiram trabalhar mais com o que está contra eles, o que é legítimo e natural. Se a pessoa não exerce a sua liberdade de sair, os outros exercem a sua liberdade de o afastarem. É simples. Básico. Comum. Igual a outras áreas e situações da vida. É assim em qualquer grupo de trabalho, seja numa instituição religiosa, desportiva, recreativa, filosófica ou com fins meramente lucrativos. Se eu não gostar e não quiser, saio. Se não sair mas continuar do contra, afastam-me. Aliás, não há sanção mesmo quando as saídas sabem a ingratidão e até a traição. Ás vezes custa mas é assim mesmo. Depois passa.

Liberdade Institucional

Uma coisa que as pessoas às vezes não percebem são as questões institucionais, que no Yôga são exactamente iguais às outras áreas da vida. Aliás, o Yôga e os Yôgins são parte integrante da vida, não de um alienado mundo de sonhos e fábulas!

Na vida social a liberdade de uns acaba onde começa a dos outros. Há regras de conduta (jurídicas, éticas, morais, etc.), que impõem limites e restrições. Estabelecem uma ordem, hierarquias, etc. É assim em qualquer comunidade, humana, animal, ou vegetal. É assim nos governos, nas empresas, nas instituições desportivas e religiosas. É assim entre mendigos (incluindo as comunidades de Sádhus –os “homens santos” renunciantes da Índia), e entre mafiosos. É assim no interior das prisões e cá fora. Na “paz” e na guerra. Nas estradas, num pico de surf ou numa pista de dança. Até entre familiares, amigos, parceiros afectivos e sexuais! E, como é óbvio, também numa instituição filosófica.

No caso, a Uni-Yôga faz parte do mundo. Se alguém está há espera de um milagre ou de uma fábula cor-de-rosa talvez seja melhor procurar noutro local. Se quer realidade, em dose expandida e hiper consciente, então este é um bom local para se aprofundar.

Temos sempre presente o seguinte sútra: “A liberdade é o nosso bem mais precioso. No caso de ter de confrontá-la com a disciplina, se esta violentar aquela, opte pela liberdade.”

Regra básica de segurança

Esta é a regra básica de segurança, não só para o Yôga, mas para qualquer coisa na vida: Se eu quiser sair, ou deixar de fazer, ou de ser parte de algo, posso? Imediatamente e sem qualquer dificuldade? Se sim o que estamos a fazer é seguro. Não estamos presos. Podemos mudar e ir para outro sítio fazer outra coisa, de outras maneiras, com outras pessoas. Isso é Liberdade. A liberdade neste caso assegura-se pela negativa, por não ser obrigado a algo (pelo grupo, pelo Estado, pela família, pelos amigos…pelas tendências e impulsos subconscientes da própria personalidade!). Os grupos são tanto mais seguros quanto mais difícil é entrar neles e mais fácil é sair. Considero que a Uni-Yôga é seguríssima. É restritiva nas entradas. Bastante exigente para quem quiser estar plenamente integrado. E para sair basta querer!

Somos normais!

Seguro não é o mesmo que “perfeito”. Perfeição é difícil, mesmo que tentemos constantemente alcançá-la! Somos pessoas normais. Complexas, paradoxais e contraditórias, tal como qualquer outra. Erramos como os outros. Basta ser humano e já estamos a errar. Um grupo de humanos errana proporção exagerada do seu tamanho. E aprendemos tanto com os erros como com os acertos. É tentativa e erro. Somos parte da vida, e nela nos integramos, com ela somos unos. Não somos seres extraterrestres, ou anjos. Nem temos pretensões a isso. Pelo menos eu. Somos apenas e só pessoas normais, nem melhores nem piores que quaisquer outros. Cada um tem as sua características que são qualidades e/ou defeitos consoante os pontos de vista relativos. E também não desenvolvemos complexo de culpa por não sermos perfeitos.

De qualquer forma, tenho notado que a Uni-Yôga e o DeRose são muito mais tolerantes com as “incorreções” dos seus membros e discipulos, do que estes (e sobretudo os ex- membros e discipulos) o são com as “imperfeições” da Uni-Yôga e do DeRose…

Pessoas lúcidas…

É bom relembrar que não trabalhamos nem com crianças nem com a primeira fase da adolescência, nem com doentes. Os muito jovens são muito instáveis, inexperientes e influenciáveis. Os doentes estão fragilizados e predispostos a aceitar tudo o que se anuncie como salvação! Não se encontram tão lúcidos e esse não é o nosso trabalho. Damos preferência à faixa etária entre os 18 e os 50 anos, estando a maioria dos praticantes entre os 23 e os 40. Consideramos essa a faixa etária, em geral, mais lúcida, criativa, saudável e forte. Estão bem e não estando necessitados são menos manipuláveis. Já tem alguma experiência de vida (estudos, trabalho, relacionamentos afectivos, etc.) mas ainda têm força, ambição e coragem para criar e construir. É gente com Poder. Consciente e responsável pelas escolhas que faz. Também não proibimos ninguém de praticar. Nem poderíamos! A idade é mais uma referência, que situa mais a evolução biológica do que cronológica. Quantos cinquentões não são jovens de corpo e espírito, e quantos adolescentes não estão já derrotados?

Transparência e criticos

Alguns dos nossos maiores críticos também pertencem a essa faixa mais lúcida, e contribuem para o nosso aperfeiçoamento e crescimento com as suas diferenças e boas críticas. Obrigado!(mesmo sabendo que a esmagadora maioria são pura e simplesmente mal intencionadas)
O Yôga está em alta. E a Uni-Yôga há já muitos anos que se destaca no panorama do Yôga. E alguém que faz acontecer e se destaca é conhecido e criticado. Nunca é possivel agradar a todos. Nem sequer a maiorias…

O nosso trabalho é o mais conhecido e discutido. Todos têm o pleno direito de emitir as suas opiniões, e para muitos parece ser mais fácil tentar destruir o que não gostam do que construir o que lhes agrada. Até porque a alguns nem sequer sabem o que querem! Faz partre da vida. Somos a mais “vigiada” escola de Yôga. Vigiada, perseguida, difamada, injuriada. Ás vezes até parece que os nossos críticos estão mais atentos e interessados ao que fazemos do que nós próprios! É mesmo assim. Somos uma instituição aberta, sem secretismos. Confesso que ás vezes não conseguimos evitar reagir ficando na defensiva, pois qualquer coisa que façamos está condenada a ser “convenientemente” interpretada pelos nossos concorrentes, adversários, inimigos declarados ou simples maldicentes. E ainda há uma enorme legião de leigos e terceiros (desde empresas meramente comerciais, passando por outras ordens profissionais, outras instituições filosóficas supostamente afins, etc.) interessados no mundo do Yôga, sempre dispostos a fazer a sua pressão ou pelo menos mandar o seu palpite. Cada tem as suas sentenças. Generalizações (sempre perniciosas) e julgamentos sumários são o que mais abunda. Fofoca no mundo do Yôga existe como em qualquer outro. É o preço do exito. Do Yôga em geral e do SwáSthya em particular. Para uns somos quase deuses, postos num imerecido pedestal, para outros autênticos diabinhos! Às vezes dá vontade de rir outras quase dá vontade de chorar.
No geral tudo isso é muito bom. Muitas vezes cansa e chateia. Mas também nos estimula a melhorar, a lutar pelo que queremos, obviamente comprometidos, mas lúcidos, sempre com direito a contraditório garantido!

Em geral temos mais e melhor que fazer do que viver segundo as opiniões e exigencias dos outros, como por exemplo: trabalhar a fazer o que gostamos, queremos e necessitamos, pela positiva, tendo a nós mesmos como primeira e principal referência.

Anti -manipulação

Além tudo isto não prometemos nada. Nem benefícios, nem efeitos, nem sequer “evolução espiritual”. Não temos nada contra o comércio, mas não cedemos ao tipo de mercantilismo deturpador do Yôga, que o vende conforme as modas e apetites do mercado, e assim o desvaloriza e lhe tira dignidade. Para nós filosofia não é algo menor. É o fim em si mesmo. Só Yôga e como filosofia. E de tendência meramente técnica, despida de rituais e linguagem românticos e charmosos. É sabido desde o início que esta filosofia “mexe” como o ego, para (r)educá-lo e trasncendê-lo. Ninguém se iluda. Não é fácil. É tudo bem claro. Quem quer quer! Quem não quer não perde tempo e dinheiro! E se decide aí gastar os seus recursos é porque o deseja e escolhe livremente.

Liberdades cívicas

Como é óbvio as nossas liberdades cívicas são imaculadas. O Yôga, para nós, estimula a interessar-nos pelo mundo, a agir e a contribuir para a história. Com o Yôga tendemos a ficar mais enérgicos e lúcidos, e isso aplica-se a tudo o que circunda a filosofia. Mas institucionalmente não há posições ou interferências políticas ou religiosas. Não faço a mínima ideia de qual a religião que os meus colegas e alunos seguem, ou se seguem alguma. E jamais alguém perguntou a minha. Também não se discute política (especialmente partidária) nas nossas escolas, sendo cada um livre e responsável pelas suas escolhas e acções (ou omissões!) nesta área. Acho que uns serão pró e outros contra a globalização. Uns ecologistas empenhados outros nem tanto. Uns fazem surf na água outros preferem a WWW. Alguns seguem o futebol, outros novelas, outros serão anti-sistema... Enfim. Cada um é como é. Cidadãos como os outros. Só fazemos algumas restrições quanto ao consumo de drogas. Não só porque isso é uma questão importante na (nossa) prática, mas também por respeito ás leis. Ainda assim, quem decide deixar de consumir drogas, por exemplo, fá-lo, não por ser obrigado (ninguém é obrigado a nada), por conscientização. Por reconhecer inteligência e vantagens nessa opção.

Tendências radicais

Quando as pessoas levam tudo bastante a sério, com entusiasmo e entrega podem ficar ofuscadas com aquilo que estão a fazer. É um risco que se corre no Yôga como em qualquer outra coisa ou lugar. Isso até costuma estar associado à maioria dos casos de sucesso, e em certo grau é positivo. É fruto da concentração. A concentração implica abstracção. Se não for feito com cuidado e lucidez esse processo torna-se alienante, e isso já é mau. Acontece a quase todos em determinados momentos e circunstâncias, mas acaba por ser pior para os que têm personalidades extremistas e desequilibradas. Pessoas do 8 ou 80, que ora são totalmente pró ora são totalmente contra a mesma coisa, que se deixam enredar em relações de amor e ódio. Instáveis. Pessoas que criam fanatismos e conflitos, com os outros e consigo próprios. Acho que o Yôga é mais indicado para pessoas que à partida já são mais equilibradas. Pelo menos o nosso.

Liberdade na realização pessoal e profissional

Profissionalmente um instrutor tem uma grande margem de liberdade para se realizar dentro do SwáSthya Yôga.

O curso, como qualquer outro, envolve uma base de conhecimentos e experiências comum para todos. A partir daí há uma infinidade de opções para os instrutores se realizarem profissionalmente.

Podemos trabalhar em qualquer parte do mundo que queiramos. Podemos aproveitar o privilégio e as vantagens de trabalharmos coordenados e cooperantes em rede (Tantra), ou fazer um trabalho mais autónomo. Podemos ser escritores, gestores, coreógrafos, ministrantes de aulas e cursos. Também há para fazer um trabalho mais institucional, e outro mais comercial. Ou um pouco de tudo isso, e ainda mais vertentes que a nossa profissão abarca e aproveita no processo de autoconhecimento e realização pessoal. Estamos em constante contacto com pessoas jovens e lúcidas. Pessoas activas, empreendedoras, criativas e cultas que se interessam por filosofia.

Enfim! O SwáSthya é um oceano imenso de diversas possibilidades. E o Yôga em geral ainda mais.

Espero que esta explanação possa ser útil a mais alguém, pois para mim fazê-la já foi construtivo.

António Matos

1 comment:

Anonymous said...

Parabéns pelo Blog :)

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Juntos poderemos fazer um mundo melhor com vista ao auto-conhecimento e a sensibilização das pessoas.

Abraço do Amigo
Carlos Leo